Um Barco para a Índia – Uma História de Amor Amarga e Angustiante

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Após sete anos no mar, Johannes Blom retorna a sua cidade natal procurando por Sally, que está deprimida e isolada em seu quarto. Johannes recorda sua vida há sete anos atrás, quando ele morava com seu pai despótico e brutal, Capitão Alexander Blom, e sua mãe maltratada pelo pai, Alice Blom, em um velho navio trabalhando em serviços de resgate.

O corcunda Johannes foi rejeitado por seu pai desde que ele nasceu e sobreviveu e cresceu cheio de ódio. Quando Alexander descobre que vai ficar cego em no máximo um ano, ele trás sua jovem amante Sally para morar com ele no navio, esperando deixar Alice e viajar para o exterior com Sally. Mas Johannes e Sally se apaixonam um pelo outro, e o ódio de Alexander por Johannes conduz a família a um final trágico.

“Um Barco para a Índia” é o terceiro filme do mestre Ingmar Bergman, com um triângulo amoroso entre um pai abusivo, seu filho maltratado e sua jovem amante. Capitão Alexander Blom é um personagens mais desprezíveis que eu vi até hoje, com seu comportamento tirânico e indiferente em relação a sua esposa e a seu próprio filho. Alice Blom é uma esposa maltratada que tem como único objetivo em vida ganhar um chalé e a pensão de Alexander em um período do pós-guerra (este filme é de 1947). Johannes é um homem sem auto-estima ou respeito próprio, humilhado desde criança que reage a brutalidade de seu pai quando ele está apaixonado por Sally, uma corista angustiada e desiludida que não tem esperanças ou expectativas nos homens. O resultado é uma história de amor amarga e angustiante.