A Princesa e o Guerreiro – Um Romance Muito Esquisito com um Roteiro Cheio de Furos
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A solitária enfermeira Simone “Sissi” Schmidt passa a sua vida com os internos e seus colegas da instituição mental Birkenhof, onde ela trabalha. Um dia, uma amiga do exterior de Sissi pede para ela ir ao banco verificar uma herança que ela acabou de receber e está em um cofre, e Sissi vai à cidade com um paciente cego.
Neste meio tempo, o desocupado Bodo Riemer está sendo perseguido por dois homens que ele acabou de roubar e provoca um acidente de trânsito. 
Como conseqüência, um caminhão atropela Sissi na hora que ela está atravessando a rua. Sissi fica sob o caminhão mas não consegue respirar. Bodo se esconde de seus perseguidores no mesmo local, faz uma traqueostomia em Sissi e ela fica apaixonada pelo rapaz.
Cinqüenta e três dias depois, Sissi recebe alta do hospital e decide procurar Bodo. Entretanto o jovem tem um trauma severo devido a perda de sua esposa e rejeita Sissi. Além disso, Bodo e seu irmão mais velho Walter Riemer estão planejando um assalto ao banco onde Walter trabalha. Suas vidas se entrelaçam de novo quando Sissi chega no banco no exato momento que Bodo e Walter estão assaltando.
“A Princesa e o Guerreiro” é um romance muito esquisito, com uma história de amor não-convencional e personagens bizarros. Entretanto, Bodo é um personagem sem carisma; o roteiro é superficial e cheio de furos; e o filme é muito longo e chato em diversos momentos.
A cena da masturbação é tola e sem sentido; não há explicação do porque Bodo tem capacidade de fazer uma traqueostomia; a insistência de Sissi em visitar Bodo é irritante; a participação de Sissi no roubo ao banco é no mínimo ridícula e sua não-identificação pelos investigadores é pavorosa, pois para se abrir um cofre particular em um banco, seria exigido o preenchimento de dados pessoais pelo funcionário. O trabalho de câmera e a trilha sonora são excelentes.
Para maiores detalhes deste filme, ver o link e o trailer abaixo:
http://www.imdb.com/title/tt0203632/usercomments-155
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Blog dos Maníacos por Filme 
4 de setembro de 2011 às 18:45
Infelizmente o comentarista parece só entender filmes norte-americanos bem explicadinhos, com absurdos furos de roteiro e final feliz. Ele parece ser incapaz de entender e/ou compreender filmes não-lineares, com são os europeus, em sua maioria, principalmente os de Tom Tykwer.
4 de setembro de 2011 às 19:15
Tom Tykwer ficou conhecido por sua ótima versão pop e em ritmo de vídeo-clip da ideia de “Acaso”, de Krzysztof Kieslowski, em “Corra, Lola, Corra”.
“A Princesa e o Guerreiro” é um romance superestimado de Tom Tykwer, ainda no rastro de seu sucesso com “Corra, Lola, Corra” junto com a Franka Potente. A história é cheia de furos e este filme alemão, de europeu, só tem a produção, e não tem nada a ver com cinema de arte. Inclusive este diretor foge totalmente aos padrões europeus, com seu ritmo acelerado de vídeo-clip. Um roteiro não-linear não é necessariamente sinônimo de filme inteligente.
Entretanto, “Winter Sleepers – Inverno Quente”, que é anterior a “Corra, Lola, Corra”, é bastante superior a este filme.
“Paraíso” também é fraquíssimo; “Faubourg Saint-Denis”, de “Paris, Te Amo”, é um bom curta; “Perfume, a História de um Assassino” eu ainda não tive vontade de assistir; e “Trama Internacional” é um filme bem Hollywoodiano.
Abraços,