Amor de Dançarina – Um Delicioso Dilema: Broadway ou Park Avenue?

Nota: 8

Em Nova Iorque, o playboy Tod Newton vai com seus amigos ao Teatro de Revista Internacional (“International Burlesque”) para se divertir com o striptease das dançarinas. Durante a exibição, há uma batida da polícia e as garotas são presas e levadas à corte.

Tod sente-se atraído pela dançarina Janie Barlow, que é sentenciada a trinta dias na cadeia ou pagamento de uma fiança de 30 dólares (em 1933). Tod paga a fiança dela e Janie conta para ele que ela adora dançar, priorizando sua carreira, e não aceita ser sua amante.

Janie Barlow decide tentar a Broadway, mas o diretor Patch Gallagher se recusa a falar com ela e e dar uma chance para a aspirante a dançarina. Contudo, Tod Newton usa sua influência e secretamente patrocina o show, e Janie é contratada. Patch acredita que Janie está usando Tod para alcançar seus objetivos, mas logo ele descobre que a moça realmente tem talento.

Tod pede Janie em casamento, mas ela pretende se tornar uma estrela da Broadway. Entretanto ela aceita a proposta de Tod: se o show for um sucesso, ela seguirá a carreira artística; mas se o musical fracassar, ela se casará com ele. Mas Tod é um milionário e quer se casar com Janie e a aposta não é justa.

“Amor de Dançarina” é um filme que apresenta um delicioso dilema para o personagem principal: ela deve ficar na Broadway ou em Park Avenue?

Joan Crawford está espetacular, dançando inclusive com Fred Astaire em um de seus primeiros trabalhos. Sua química com Clark Gable é algo muito especial, e os momentos engraçados ficam por conta de Os Três Patetas nos papéis de assistentes de palco.

Há também uma rápida participação de Nelson Eddy em seu primeiro trabalho creditado. O “vilão” Franchot Tone é também muito agradável de divertido no papel de um ricaço.