Imitação da Vida – O Último Melodrama de Douglas Sirk

Nota: 8

Em Coney Island, a viúva aspirante a atriz Lora Meredith encontra sua filha de 6 anos, Susie, brincando com a menina Sarah Jane de 8 anos, que é a filha da empregada doméstica negra sem-teto Annie Johnson. Lora traz Annie e sua filha para morarem com ela em seu pequeno apartamento em Nova Iorque e elas ficam amigas.

Lora namora o fotógrafo Steve Archer e logo ele a propõem em casamento. Mas a ambiciosa Lora sonha em se tornar um estrela da Broadway e prioriza sua carreira, e acaba negligenciando Susie que é criada por Annie. A clara Sarah Jones rejeita sua mãe e tenta se passar por branca com os seus amigos.

Lora é bem sucedida em sua carreira e ela chega ao estrelato. Dez anos depois, ela encontra Steve por acaso e ele dá atenção para Susie enquanto Lora está filmando na Itália.

Quando ela volta, ela decide se casar com Steve; mas Susie se apaixonou por ele. Neste meio tempo, Sarah Jane foge de casa para trabalhar em inferninhos.

Imitação da Vida” é o último melodrama de Douglas Sirk, com uma história cheia de emoções e que prende a atenção, com romance, ambição, amizade, amor e rejeição.

O drama de Annie, que é rejeitada por sua filha, em uma época quando a cor das pessoas era um divisor de águas, é de partir o coração e a melhor sub-trama do filme.

Eu não me recordo de outro filme deste período que mostre a divisão na sociedade norte-americana entre pessoas brancas e negras de um modo tão contundente.

Susan Kohner tem uma atuação impressionante no papel de uma garota marginalizada que não aceita o modo como a sociedade trata os negros, mas que prefere negar sua cor. A sequência no beco, quando ela apanha de seu namorado, reflete a mentalidade da sociedade norte-americana naqueles anos.

Para maiores detalhes deste filme, ver o link e o trailer abaixo:

http://www.imdb.com/title/tt0052918/reviews-136

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One Comment em “Imitação da Vida – O Último Melodrama de Douglas Sirk”

  1. Max Santos Says:

    A versão original do filme Imitação da vida (1934), é excelente também. Quem não viu, vale a pena.


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