Neste Mundo e no Outro – Nada É Mais Forte que o Amor

Nota: 9

Em 02 de maio de 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, o inglês e comandante Peter David Carter está retornando para a Inglaterra em um bombardeiro em chamas, com o paraquedas rasgado e com o piloto Bob morto.

Ele contata June, da Força Aérea Americana, na terra e eles começam a conversar. June conta que é solteira e que mora atualmente à beira mar em Lee Wood, e Peter explica sua situação para ele e pede a June para enviar um telegrama para sua mãe, e diz que ele irá pular do avião pois ele não quer morrer queimado. Peter acorda na praia de Lee Wood e encontra June, e eles se apaixonam um pelo outro.

Neste meio tempo, no Paraíso, o Condutor 71 admite para os poderosos que ele cometeum um erro e perdeu Peter na neblina. Depois ele se encontra com Peter e diz para ele que ele precisa ir para o Paraíso pois ele deveria ter morrido na queda. Mas Peter apela à Corte de Apelações do Paraíso, argumentando que a negligência do Departamento de Registros permitiu a ele e June se apaixonarem um pelo outro e que ele merece uma segunda chance.

De volta a Terra, June leva Peter ao doutor Reeves e o médico constata uma contusão no cérebro que pode estar causando alucinações em Peter e informa que ele tem que ser operado em caráter urgente. Enquanto Peter é submetido a uma cirurgia, o Paraíso concorda em abrir um caso na corte e julgar o seu destino.

“Neste Mundo e no Outro” é um filme extraordinário que combina drama, fantasia e romance em uma maravilhosa história ambígua. As falas e diálogos são impressionantes, com citações de filósofos e de eventos históricos, e não é possível saber se o destino de Peter foi decidido neste ou no outro mundo. O mais importante e mais bonito é a mensagem final de que nada é mais forte que o amor. Eu adorei a conclusão do Condutor 71 de que “a vida é muito mais bonita em Technicolor”.