A Guerra dos Botões – Uma Bonita Metáfora contra as Guerras

Nota: 7

No interior da França, dois grupos de garotos das vilas rurais de Longeverne e Velran estão em guerra constante uns contra os outros. A guerra deles é uma tradição que passa de pai para filhos e sem um motivo, apenas a rivalidade entre os camponeses.

Durante a Guerra da Argélia, os garotos da aldeia de Longeverne são liderados pelo inteligente William Lebrac, que é o arrimo de sua família desde quando seu pai faleceu, enquanto os Velrans são liderados pelo malvado Aztec. Os garotos estão frequentemente brigando com suas espadas de madeira, atirando frutas podres uns nos outros ou construindo armadilhas na floresta esperando roubar os botões das roupas dos “inimigos”.

Mas Lebrac está se tornando um adolescente e está apaixonado pela menina Lanterne, enquanto seu professor Merlin oferece a chance dele ter uma educação de qualidade em uma outra cidade.

“A Guerra dos Botões” é um filme francês gostoso de ver, com uma bonita metáfora contra as guerras. A história de tradição, lealdade, amizade, coragem, traição e primeiro amor pode ser entendida em vários níveis e traz valores morais independentemente da interpretação dada. Portanto, é um filme apropriado para famílias, que ficarão certamente satisfeitas com as aventuras dos meninos de Longeverne e Velran.

Os atores e atrizes mirins merecem uma referência especial, com surpreendentes atuações. Eu acredito que qualquer espectador irá se apaixonar pelo pequeno Tigibus; por Lanterne; Lebrac; e até mesmo pelo vilão Aztec. A disputa entre os professores Merlin e Labru também é muito engraçada bem como a participação do padre.