Rastros de Violência (“Officer Down”) – Puxe as Cordas e os Veja Dançar

Nota: 7

Em Bridgeport, Connecticut, o detetive David ‘Cal’ Callahan é um homem de família, casado com Alexandra e com uma filha adolescente Lanie. Cal tem um passado inescrupuloso, quando era viciado em drogas e bebidas, e que renasceu quando levou um tiro de um traficante e foi salvo por um desconhecido.

Quando um estranho se encontra com Cal em um bar, ele conta que foi ele quem o salvou e dá um diário de sua filha falecida para Cal. Ele conta para Cal que ela se suicidou após Angel, um frequentador da boate do traficante Royce Walker onde ela dançava, ter batido nela e a estuprado no estacionamento.

Cal investiga Angel e quando ele vê o homem parado em seu carro na porta da escola onde Lanie estuda, Cal acredita que Angel é um pedófilo e decide tomar um atitude. Mas ele descobre que ele está sendo um marionete nas mãos de alguém que está puxando as cordas e o vendo dançar.

“Rastros de Violência” é um bom filme policial, com um roteiro não linear desenvolvido como um quebra cabeças através de flashbacks e pontos de virada que mantém a verdade escondida até o final. O detetive David ‘Cal’ Callahan é feito sob medida para Stephen Dorff, que tem uma boa atuação, e James Woods está ótimo, como usual.

A conclusão politicamente correta com a redenção de Cal decepciona e não é crível, especialmente considerando que Cal tem uma família para sustentar e certamente hipoteca para pagar. Passar cinco anos na prisão não parece ser uma segunda chance em vida.