Anna Karenina – Apesar da Maravilhosa Direção de Arte e Vestuário, É uma Versão muito Fraca do Clássico Romance de Tolstoy

Nota: 5

Em 1874, na Rússia Imperial, a aristocrata Anna Karenina viaja de São Petersburgo para Moscou para salvar o casamento de seu irmão, Príncipe Oblonsky, que teve um caso amoroso com a governanta da família. Anna Karenina tem um casamento sem amor com seu marido, Conde Alexei Karenin, e eles tem um filho.

Anna conhece o oficial da cavalaria, Conde Vronsky, na estação de trem, e eles se sentem atraídos um pelo outro. Logo ela descobre que Vronsky ficará comprometido com Kitty, que é a irmã mais jovem de sua cunhada Dolly. Anna resolve satisfatoriamente o caso de infidelidade de seu irmão e Kitty a convida para ficar para o baile.

Entretanto, Anna Karenina e Vronsky dançam no baile, chamando a atenção da conservativa sociedade. Logo eles tem um caso de amor que levará Anna Karenina à um trágico destino.

Esta é a quarta versão de “Anna Karenina” que eu assisti e apesar da maravilhosa direção de arte e vestuário, é também a versão mais fraca do clássico romance de Tolstoy.

Greta Garbor está inesquecível no papel de Anna Karenina de 1935; Vivien Leigh e Sophie Marceau também tem boas atuações nas versões de 1948 e de 1997, mas Keira Knightley está totalmente mal selecionada para este personagem, pois esta excelente atriz é muito jovem e bonita para o papel de Anna Karenina.

O roteiro focaliza principalmente para o caso dela com Vronsky, como em uma monótona novela, e para aqueles que não leram o romance ou viram as outras versões, ela parece uma mulher promíscua e insegura, e não uma mulher apaixonada em uma sociedade hipócrita e repressiva.

O roteiro também mistura teatro com cinema, mas é muito esquisito, diferentemente de, por exemplo, o filme “A Viagem do Capitão Tornado”, que presta uma homenagem ao teatro.