O Labirinto do Fauno – Um Conto de Fadas Sombrio, Triste e Cruel em Tempos de Guerra e Repressão
Em 1944, no pós Guerra Civil espanhola e em pleno regime fascista do general Francisco Franco, os rebeldes lutam nas montanhas contra as tropas fascistas.
A jovem e imaginativa Ofelia viaja com sua mãe Carmen Vidal, que está grávida e doente, para o interior para se encontrar e morar com o seu padrasto, o sádico e cruel Capitão Vidal, em uma velha fazenda.
Durante a noite, Ofelia conhece uma fada e juntas vão a um buraco no centro de um labirinto onde eles se encontram com um fauno que diz que ela é uma princesa de um reino no subsolo.
Ele também diz que seu pai está esperando por ela, mas que ela precisa cumprir três tarefas difíceis e perigosas antes.
Neste meio tempo, ela se torna amiga da criada Mercedes, que é irmã de um dos rebeldes e que dá apoio ao grupo.
Em um mundo sombrio e violento, Ofelia vive seu mundo mágico tentando sobreviver as suas tarefas e ver seu pai e rei novamente.
“O Labirinto do Fauno” está entre os melhores filmes que eu vi até hoje, com uma história fantástica, mas triste, pessimista e violenta.
Os personagens são fortes e bem desenvolvidos, o trabalho de arte, fotografia, trilha sonora e maquiagem são magníficos.
A história acontece em um período muito difícil da história espanhola, no pós Guerra Civil com a vitória de Franco.
Ofelia, uma menina inteligente que ama contos de fadas e sente a falta de seu pai, cria um mundo imaginário para sobreviver as dificuldades do mundo real, vivendo a fantasia como escapismo.
É interessante ver que até mesmo sua fantasia é sombria e assustadora.
Sua mãe Carmen, representada pela maravilhosa Ariadna Gil, é uma viúva muito fraca e submissa, sem expressar sua opinião, que possivelmente sofreu muitas dificuldades para criar sua filha sem marido em uma época difícil.
No outro lado, a ótima Maribel Verdú faz o papel de Mercedes, uma mulher muito firme e idealista, capaz de se humilhar para alcançar seu objetivos.
O fora de série Sergi López, de “Harry Chegou para Ajudar”, faz o papel de uma dos mais desprezíveis vilões do cinema, um homem cruel, arrogante e diabólico que não respeita ninguém.
Há uma cena muito violenta que é um plágio de “Irréversível”, quando o capitão bate no nariz de um caçador com uma garrafa.
É a segunda vez que eu assisto a esta obra-prima (a primeira vez foi em 25 de maio de 2007), que é certamente o melhor trabalho do diretor Guillermo del Toro, do ótimo “A Espinha do Diabo”.
Para maiores detalhes deste filme, ver o link e o trailer abaixo:
http://www.imdb.com/title/tt0457430/reviews-651
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22 de dezembro de 2014 às 01:29
Um dos melhores filmes que ja assisti
23 de dezembro de 2014 às 17:00
Melhor filme do Del Toro! Gosto muito do Hellboy também
23 de dezembro de 2014 às 19:55
Fico me perguntando se existe alguém, em sã consciência, que não goste deste belíssimo filme.
Gostaria de saber quem escreve estes ótimos comentários do site, pois gostaria de parabenizá-lo.
Descobri,por acaso, o site hoje e estou há mais de cinco horas nele, estudando todos os filmes!!!!! Adorei
23 de dezembro de 2014 às 20:00
Boa noite,
Muito obrigado por suas palavras. O autor sou eu, por sinal seu xará.
Feliz Natal e volte sempre,
24 de dezembro de 2014 às 15:35
Olá Claudio, obrigada por salvar as minhas férias, rsrsrs
Pensei que ja havia visto todos os filmes possíveis, mas vc me surpreendeu!
Feliz Natal para vc e sua família!
Abraços!