Na Companhia de Homens – Perturbadoramente Cruel
Os executivos Chad e Howard acabaram de ser deixados por suas companheiras. Eles estão viajando para fazer um trabalho de seis semanas in outra filial da empresa, e Chad propõem um jogo malvado para se vingarem das mulheres.
Eles planejam seduzir um mulher vulnerável e deixá-la com seus sentimentos e auto-estima destruídos. Quando eles conhecem a secretária Cristina, que é muda, eles encontram sua vítima perfeita.
Mas as coisas se complicam quando Howard se apaixona por Cristina.
As duas primeiras vezes que eu assisti a “Em Companhia de Homens” em 08 de abril de 2000 e 01 de setembro de 2006, eu realmente fiquei perturbado com este filme, que foi eleito o número 28 em um ranking dos cinquenta melhores filmes independentes.
Eu decidi reavaliar este filme e não mudo minha opinião inicial de que se trata de uma gema de crueldade.
O personagem Chad é a personificação do mal, não aquelas caricaturas que geralmente vemos em outros filmes, mas bastante real e que vemos em nossos trabalhos, clubes e vidas sociais.
Chad é charmoso, boa pinta e carismático por fora, mas podre, ambicioso, frio e malvado por dentro, manipulando e destruindo outras pessoas por bel-prazer ou para conseguir uma promoção.
Howard é também muito real, aquele tipo de indivíduo ingênuo com falta de personalidade e de auto-estima que é facilmente usado pelos outros, tornando-se um fracassado no final.
E a pobre Cristina é a vítima inocente deste jogo nojento com ela. Na verdade, o jogo é contra Howard e ela é apenas o instrumento.
As atuações de Stacy Edwards, que convence que é realmente muda, e Aaron Eckhart, com seu personagem cínico, são merecedoras de indicação para o Oscar. A estréia de Neil LaBute não poderia ser melhor.
Para maiores detalhes deste filme, ver o link e o trailer abaixo:
http://www.imdb.com/title/tt0119361/reviews-173
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21 de março de 2015 às 21:48
Olá, long time no see! Eu vi o comecinho desse seu post, me interessei, e baixei o filme. Concordo com tudo que tu disse. O cara é pior que o cão. Só não entendo como o Howard chegou à tal posto, sendo tão bobão, e tão manipulado. A moça, realmente impressiona com a interpretação, a voz ficou perfeita. E o final é surpreendente, chega a assustar. Abraço!
21 de março de 2015 às 23:34
Legal “falar” contigo de novo. Já assisti a este filme algumas vezes e sempre assusta. É amargo demais.
21 de março de 2015 às 23:39
Eu sempre apareço, rs. Amargo, essa é a palavra.