Em um mundo pós-apocalíptico em um futuro próximo, um homem e seu filho vagam na direção sul esperando encontrar “mocinhos” ao invés de gangues de sobreviventes canibais e predadores. Ao longo de sua caminhada por estradas destruídas, o homem recorda-se de momentos agradáveis com sua esposa enquanto procura por provisões e defende seu filho em um ambiente insólito e hostil.
“A Estrada” é um filme desenvolvido em ritmo lento que mostra uma visão sombria e sem esperança do futuro. A história é bastante triste e é suportada por um roteiro sólido com uma fotografia escura; grande direção; e excelente atuações, destacando-se em um primeiro plano Viggo Mortensen e Kodi Smit-McPhee, seguidos por Robert Duvall e Charlize Theron. Molly Parker tem uma pequena participação mas com uma fala bastante sensível.
Para maiores detalhes deste filme, ver o link abaixo:
O ator e redator Gilberto Fernandes, mais conhecido como Gibe, faleceu na data de hoje com 75 anos no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas. No dia 1º, Gibe deu entrada com um quadro de estenose (estreitamento) de válvula e foi submetido a uma cirurgia no dia 7.
Gilberto Fernandes participou de “Deu a Louca no Cangaço” (1969) e “O Inseto do Amor” (1980), mas ficou famoso na década de 1980 com o personagem Papai Papudo, que participava do programa “Bozo”, exibido no SBT.
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“Halloween II” é um “remake” irritante e estúpido do clássico filme de terror de 1981 estrelado pela Rainha do Grito Jamie Lee Curtis. A maioria dos diálogos tem palavrões que não são traduzidos na legenda do DVD e é impressionante a falta de recursos de Rob Zombie em seu roteiro apelativo e ignorante.
A atriz Scout Taylor-Compton também é irritante com sua voz chorosa e um desrespeito a Jamie Lee Curtis. Um dos melhores momentos do filme é quando os Moody Blues cantam “Nights of White Satin”, mas há uma falta de continuidade com a música nas cenas dentro do hospital e dentro da cabine do vigia onde Laurie se esconde. Para quem estiver pensando em ver este filme, sugiro rever o original, que é o que eu deveria ter feito.
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(Da série “Filmes Desprezados pelas Distribuidoras Nacionais”)
A Viúva Virgem (1972)
Em Minas Gerais, o poderoso “coronel” Alexandrão (Carlos Imperial) casa-se com a jovem virgem Cristina (Adriana Pietro) e promove uma grande festa de casamento em sua fazenda. Ele acaba comendo e bebendo demais e na sua primeira noite com a noiva, passa mal e falece antes de consumar o casamento, tornando Cristina uma viúva virgem. O médico de Cristina recomenda que ela viaje para o Rio de Janeiro para se recuperar do trauma e ela se muda com uma tia para um apartamento que ela herdou no Leme. O pilantra Constantino (Jardel Filho) pega dinheiro, roupas e um Mercedes Bens emprestados e a corteja passando-se por um empresário, mas o fantasma de Alexandrão aparece sempre que Cristina quer ter sexo com Constantino.
Esta pornochanchada é uma das mais divertidas e famosas que fez muito sucesso nos anos 70 e é uma ótima oportunidade para rever o Rio de Janeiro daqueles anos. Inexplicavelmente foi esquecida pelas distribuidoras e eu assisti recentemente talvez pela terceira vez a uma gravação que eu fiz da TV a cabo.
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Bonitinha Mas Ordinária ou Otto Lara Rezende (1981)
A virgem Maria Cecília (Lucélia Santos) é estuprada por cinco negros quando seu carro tem um problema no motor próximo a um terreno baldio no Rio de Janeiro. Sua rica família decide que a jovem precisa se casar e seu poderoso pai Dr. Werneck (Carlos Kroeber) manda seu gerente Peixoto (Milton Moraes) encontrar um noivo para a filha entre os empregados da empresa da família. Peixoto seleciona Edgard (José Wilker), um homem simples e solteiro, e oferece uma grande quantia como dote para ele se casar com Maria Cecília. O jovem fica dividido entre seus valores morais e sua paixão pela vizinha Ritinha (Vera Fischer) e a ambição, e questiona a frase de Otto Lara Resende (“O mineiro só é solidário no câncer“). Neste meio tempo, ele descobre segredos sobre Ritinha, Maria Cecília e Peixoto que conduzem a um final trágico.
“Bonitinha Mas Ordinária ou Otto Lara Rezende” é a segunda transposição para o cinema da peça amoral e erótica do dramaturgo Nelson Rodrigues. A primeira de 1963 eu nunca consegui assistir, pois nunca foi lançada em VHS ou DVD, e a de 1981 eu já assisti pelo menos umas quatro vezes, sendo uma no cinema e as demais no VHS lançado pela Isto É. Eu sempre fui fã de Nelson Rodrigues e neste filme, o seu mundo e visão de família, classe média e igreja são apresentados através de uma atuação fantástica de Lucélia Santos.
Em 22 de dezembro de 2010, eu assisti novamente este ótimo filme.
Para maiores detalhes deste filme, ver o link e as seqüências abaixo:
Somente hoje assisti “Encantada”, apesar da antiga recomendação de minha filha e de ter Amy Adams no papel principal. Se arrependimento matasse, eu já estaria morto pois o filme é realmente maravilhoso.
Giselle é uma jovem do reino mágico de Andalasia, que se apaixona por um príncipe e os dois marcam o casamento para o dia seguinte. Entretanto a ambiciosa madrasta do príncipe não quer o casamento para não perder o seu poder. Ela joga Giselle em um poço dos desejos mágico e Giselle vem parar perdida no mundo real, mais precisamente na Times Square, e é salva pelo advogado Robert e sua filha Morgan. Enquanto isso, Edward se joga no poço com seu esquilo Pip para procurar Giselle, mas ela se apaixona por Robert. A bela Giselle experimenta novas sensações cercada pelos seus dois amores enquanto a bruxa Narissa está em Manhattan querendo destruí-la.
“Encantada” é um daquele filmes padrão Disney recomendados para assistir com a família, com um conto de fadas encantador e de final feliz. Surpreendentemente tem pessoas que não gostam deste tipo de filme e assistem – talvez sejam masoquistas ou precisem de ajuda de um psicólogo. A beleza de Amy Adams é impressionante e ela faz um ótimo par romântico com Patrick Dempsey.
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Hoje, 06 de novembro de 2010, eu assisti este filme adorável de novo, em um DVD da Disney DVD cheio de Extras. Para quem ainda não teve a chance de ver “Encantada“, segue o trailer (dublado):
“Memórias de um Gigolô” é uma divertida pornochanchada de 1970 que apresenta os altos e baixos da vida do gigolô Mariano interpretado por Cláudio Cavalcanti através de suas lembranças de sua dama de paus Guadalupe (Rossana Ghessa) e seus problemas com o seu rival, o valete de espadas Esmeraldo (Jece Valadão).
Aos doze anos, Mariano perde sua tia Antonieta e vai morar com a melhor amiga dela, a cafetina Madame Iara, em seu bordel, onde ele é introduzido precocemente à vida sexual. Antes de morrer, Antonieta que é cartomante prevê que Mariano irá se apaixonar por uma dama de paus e terá problemas com um valete de espadas. Na adolescência, Mariano se apaixona por Guadalupe, uma jovem prostituta que veio trabalhar para Madame Iara. Entretanto, logo depois chega o seu cafetão Esmeraldo de quem a jovem não consegue se separar. Ao longo dos anos, Mariano e Esmeraldo dividem o amor e o trabalho de Guadalupe, com um “passando a perna” no outro.
Assistir a este erótico e malicioso (mas com um algo de ingênuo) filme em 2010 dá uma sensação de nostalgia, com as imagens do Rio de Janeiro dos anos 70 e da musa Rossana Ghessa no auge de sua beleza.
Pornochanchadas são produções baratas (logo os direitos autorais não devem ser caros) e muito divertidas, especialmente para pessoas da minha geração. Eu realmente não consigo entender o por que das distribuidoras nacionais não lançarem títulos deste gênero em DVD, por exemplo, nas bancas de jornais por um preço accessível (digamos, em torno de uns R$ 10,00). Acredito que seriam um grande sucesso de venda. Fica a sugestão.
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(Da série “Filmes Desprezados pelas Distribuidoras Nacionais”)
Nota: 9
O maestro húngaro Zoltan Szanto é convidado para reger Tannhäuser de Richard Wagner em Paris. Szanto tem que enfrentar problemas com o ego dos artistas, greves e com sua família, pois ele se apaixona pela diva Karin Anderson. Mas no final, seu amor por Karin e sua paixão por Wagner trazem redenção para ele.
Um dos filmes que eu mais lamento não ter saído em DVD ou Blu-Ray chama-se “Encontro com Vênus” (“Meeting Vênus”) de 1991 do aclamado diretor húngaro István Szabó e com Glenn Close no auge de sua carreira no papel de uma diva problemática.
Tendo como pano de fundo a montagem da ópera “Tannhäuser” de Richard Wagner em Paris, este filme maravilhoso faz uma sátira com a unificação da Europa que estava ocorrendo naquele momento histórico através dos egos dos músicos de diferentes nacionalidades da orquestra onde o personagem de Glenn Close é a atração principal.
Á título de informação, Vênus é a mulher mundana pelo qual o menestrel Tannhäuser se apaixona, na lenda medieval na qual a ópera é baseada.
A mímica de Glenn Close com a voz de Kiri Te Kanawa é perfeita e o clímax do filme é na entrada dos artistas cantando “Coro dos Peregrinos” no teatro. Eu devo ter gasto este trecho da minha fita pelo número de vezes que eu revi. A sacada das flores florescendo na batuta do maestro é uma cena que só um diretor do nível de István Szabó teria.
Estou para rever este filme, que eu assisti umas duas ou três vezes nos anos 90, assim que eu conseguir localizar o meu VHS. Já tentei comprar este filme em DVD, mas aparentemente ele só foi lançado em VHS, não apenas no Brasil, mas também nos EUA. Pelo menos no site da Amazon só tem a venda em VHS.
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“Exorcismo – A Execução” é um filme de exorcismo com um péssimo roteiro e somente a atriz Kristin Erickson tem uma atuação convincente. É impossível gostar de algum personagem e os dramas paralelos são superficiais, parecendo uma novela. Se você estiver afim de ver um filme de terror de exorcismo, reveja por exemplo, “O Exorcista” ao invés de perder tempo com este filme pavoroso.
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“Rio Sangrento” é um destes filmes B de aventura com roteiro previsível, cheio de coincidências, falhas e explosões e totalmente esquecível. Eu tinha esta fita há alguns anos e hoje finalmente tomei coragem para assisti-la. Trata-se realmente de uma perda de tempo e talvez só valha a pena para ver a Kristy Swanson, que está muito sexy e bonita. Eu não a reconheci e somente nos créditos é que reparei o seu nome.
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Em Toronto, a adolescente Sarah conhece o pintor Ashley St. Clair que parou de pintar há dez anos e eles se apaixonam um pelo outro. Ashley volta a pintar tendo a jovem como musa inspiradora até quando ocorre um incidente e os pais de Sarah descobrem a paixão da filha por um homem que poderia ser seu avô.
Somente um diretor do nível de Jules Dassin seria capaz de desenvolver uma história de amor entre uma adolescente de quinze anos e um pintor de sessenta anos de um modo sensível sem explorar um erotismo barato.
Tatum O’Neal está maravilhosa neste que talvez seja o melhor papel de sua carreira e Richard Burton tem uma ótima atuação no papel de um homem que sente o despertar de paixões adormecidas através de seu amor platônico por uma jovem. A trilha sonora complemente com classe este magnífico romance o qual possívelmente não irá agradar o espectador mais conservador.
Esta é a primeira vez que assisto “Círculo de 2 Amantes” e infelizmente este filme só foi lançado em VHS no Brasil pela Top Tape, sendo mais um exemplo de filmes desprezados pelos distribuidores nacionais.
Para maiores detalhes deste filme, ver o link abaixo:
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